Arquivo de janeiro, 2011

A história de todos nós?

Publicado: 29 de janeiro de 2011 em Espaço do Cineclubista

 

“Não saí ileso do filme e não consigo sair”, em boa parte das vezes em que assisto: O curioso caso de Benjamin Button. Um blockbuster Hollywoodiano da melhor qualidade. Apesar de não me considerar um crítico e nem um mega entendido de filmes, não busco em meus textos analisar conceitos estéticos e análises homéricas sobre determinados enredos, mas já que adentrei ao cineclube, esse filme me parece especial ainda que já tenha assistido há quase 02 anos.

É difícil não se envolver com o roteiro de Roth e a direção impecável de David Finch (Seven, e o magistral Clube da luta), mas em Benjamin Button, o diretor soube extrair do livro homônimo de Fitzgerald uma sutileza quase imperceptível – O drama. O drama de viver uma vida que todos nós vivemos. Uma histórica que cada um de nós possui convivendo com alegrias, tristezas, chegadas e partidas.

O curioso caso de Benjamin Button, conta a história de Benjamin, um homem que nasceu em circunstâncias pouco comuns se comparadas com outras pessoas. Nasce idoso e, quando poucos acreditam em sua sobrevivência, ele vive e rejuvenesce, mas vê seus conhecidos e queridos seguirem em direção contrária assiste os acontecimentos do séc. XX como uma testemunha ocular, se envolvendo em todos os sentidos, um homem com uma vida incrível.

Eu poderia dizer que é um filme que fala sobre a solidão, mas no fundo não parece que a vida nos é isso mesmo? Uma profunda solidão. Quantos de nós, mesmo rodeado de famílias e amigos estamos sozinhos, não beirando a depressão, mas vez ou outra esta sempre assim, O Benjamin do livro é um homem que anda de trás para frente no relógio humano, que percebe que sua história começa grande e termina em páginas de um diário.

O Benjamin do filme, interpretado por Brad Pitt é criteriosamente o mesmo de Fitzgerald, com uma pitada de envolvimento talvez muito mais especial do ator à trama. Brad Pitt vive a cada cena o Benjamim que se distingue dos outros com que convive, esbanja maturidade aos 18, quando aparenta 60 anos de idade (quando passa um tempo viajando pelos mares da Europa). Mostra-se frágil aos 60 anos quando aparenta 18, num compasso muito especial onde a juventude e a velhice não são somente um estado de espírito.

Kate Blanchet, que dá vida à Daisy, amor de infância e por toda a vida de Benjamim se mostra mais que perfeita para o papel. Vigorosa, firme, Alguém que não gosta de saber que vai envelhecer, mas aprende que a vida funciona dessa forma e descobre que em seu destino, Benjamim a salva de todas as maneiras possíveis.

Quase 03 horas de filme te esperam em Benjamin Button, cansativo? Talvez, ainda não viu? Assista, deixe-se levar pelo estranho caso de Benjamim, assista aos fatos do séc. XX perceba que a solidão é mais comum entre os homens do que imaginamos, também vai perceber que a vida e o amor é o que nos torna humanos, não importando o tempo em que vivamos.

 

Por Rafael Gomes

Filmado no subúrbio de Recife, o filme Amarelo Manga tem como ambiente a sociedade paralela, marginalizada recifense. O filme não mostra a praia da Boa Viagem, um dos principais cartões-postais de Recife, mostra o estado de anomia que permeia a população da periferia, aquelas nas quais a falta de riqueza e oportunidades é permanente. Ali, formam-se personalidades que são produtos dessa construção social corrompida por inexoráveis razões históricas, em que conceitos de ética e moral, certo e errado, são resultados de um discurso permanente (em que se procura o “defeito do sujeito” ao invés do “defeito do sistema social”) que constrói um inimigo conveniente para a sociedade: os próprios seres marginalizados.

O filme foge dos clichês de luta de classes ou de polícia e bandido, no Amarelo Manga é apresentado um dia do lumpemproletariado, cidadãos que vivem na miséria, desvinculados da produção social, com escalas de valores baseadas no ganho individual, tendo como necessidades básicas “estômago e sexo”, desejando apenas sobreviver tentando resolver seus problemas sozinhos ou através da fé e não politicamente ou de forma organizada.

Dunga, que pode ser definido como o personagem central do filme (já que ele entrelaça quase todas as histórias)  é apaixonado por Welligton Kanibal, que é casado com Kika e tem um caso com Dayse. Dunga, se aproveitando da informações recebidas tanto por Dayse, quanto por Welligton, entrega uma carta anônima para Kika, para causar o fim dos relacionamentos. Dunga, maquiavélico, acredita que com o fim do relacionamento de Welligton com as duas mulheres, conseguiria o homem para si, os fins justificam os meios, ou em suas palavras, ‘bicha quer, bicha faz”.

O triângulo amoroso demonstra uma situação comum no filme: as aparências enganam. Kika, a evangélica, mostra-se uma pervertida pudorenta (confirmado pela cena onde o próprio diretor do filme, Cláudio Assis, aparece e sussurra em seu ouvido: o pudor é a forma mais inteligente de perversão), Welligton, o típico homem ignorante e machista, respeita moralmente sua mulher, apesar de traí-la, Dayse, a “mulher viciada em homem casado”, não gosta da situação e quer acabar com a relação já que Welligton não cumpriu o que prometeu, abandonar Kika. Esta situação também se repete no bar Avenida, em que a dona do bar, Lígia, “parece puta, mas ninguém aqui comeu ela”.

Kika, uma evangélica fervorosa, em uma das cenas é chamada por algumas crianças de Kika Kanibal, apelido do marido, Welligton Kanibal. Indignada, reclama com o marido na hora do almoço e depois conta a história da mulher que traía o marido, aproveita e manifesta  seu repúdio à traição. Quando Kika descobre a traição do marido e o encontra com Dayse onde a carta de Dunga dizia, ela ataca o marido e depois vai para cima de Dayse, arrancando sua orelha com a boca e cuspindo apenas o brinco fora, tornando-se, literalmente, uma canibal.

Kika, encontra-se com Isaac na rua depois da briga e eles vão para a cama. Kika, que vivia cheia de pudor, agora aparece nua, transando sem pudores com Isaac. Demonstrando sua completa desvinculação com seus antigos valores, ela se transforma em uma pervertida que sente prazer ao introduzir uma escova de cabelo  no ânus de Isaac.

O filme possui uma estrutura quase circular, começa como acaba. Na primeira cena, Lígia acorda em seu quarto e vai abri as portas do bar enquanto fala em off sobre a passagem do tempo, “Às vezes eu fico imaginando de que forma que as coisas acontecem. Primeiro vem o dia. Tudo acontece naquele dia. Até chegar a noite, que é a melhor parte. Mas logo depois vem o dia outra vez, e vai, vai, vai, e é sem parar.”, no final do filme volta-se à cena de Lígia abrindo o bar Avenida, mas, com uma pequena diferença, ela não fala mais em off, fala diretamente para a câmera, as mesmas palavras.

Após a cena inicial do filme, vemos Issac dirigindo pela cidade e ouve-se no rádio do carro “Dona de casa muito respeitável encontrou seu marido com amante. Ai a coisa ficou preta. Ela, uma evangélica, partiu para cima da fulana e foi um tal de Deus nos acuda. Resultado: a amante no hospital, ferida, e a corna ninguém sabe, ninguém viu.” na hora, isto parece não ter importância, mas ao desenrolar do filme, percebemos, de forma vaga, os fatos que ocorrerão com Kika, Welligton e Dayse.  No final, quando termina a cena de Lígia, não mais volta-se para Isaac no carro, o dia 16 de junho já passou, mas sim, passam-se várias cenas do lumpemproletariado de Recife em mais uma manhã de trabalho e depois aparece Kika, em transe no meio de tudo isso, jogando sua aliança fora enquanto se dirige para um salão de beleza, em que ela pede “arranca tudo e pinta”, quando perguntada sobre a cor, responde: amarelo manga.

O ciclo se fecha para recomeçar, só que com novos personagens, desconhecidos da trama, mostrando a semelhança dos dramas cotidianos. A história de Kika é só mais uma repetição insignificante. Assim como a vida de Lígia, que se repete no memo bar, com os mesmos clientes, todos os dias, sem nada mudar.

 

Por Thiago Almeida

E esse amigo, hein?

Publicado: 23 de janeiro de 2011 em Espaço do Cineclubista

“The Social Network” é um filme que conta a história de como o criador do então Facebook, Mark Zuckerberg, que é interpretado pelo ator Jesse Eisenberg, fez para colocá-lo em prática.

Depois de levar um fora de sua namorada, de acordo com o que conta o filme, Zuckerberg, senta em frente ao seu notebook e começa a denegrir a garota. Nesse meio tempo, resolve criar uma enquete para descobrir quem seria a garota mais bonita da Universidade de Havard. Ele consegue, simplesmente, fazer com que a rede de computadores na universidade saia do ar e descobre a ferramenta de como fazer uma rede social e transformá-la em um sucesso estrondoso. O que ele não esperava é que com a sua fama, viriam inúmeros inimigos ligados a isso e por conseqüência alguns processos judiciais por calúnia, difamação, roubo de idéias e por aí vai.

Isso é mais ou menos o que acontece no filme do diretor David Fincher. E então agora vamos a algumas ressalvas sobre a produção.

O filme tem o seu ritmo bastante acelerado, muito provavelmente fazendo uma associação com a velocidade de troca de informações da internet. O problema é que logo na primeira cena, a que Mark leva um fora da sua suposta namorada, a jovem Erica Albrirht (Rooney Mara). Isso mesmo, suposta, pois de acordo com o verdadeiro Mark Zuckerberg, a estória da namorada, nunca existiu. Mas para o cinema, isso não importa muito, se o intuito é fazer um reboliço maior para que suas produções tenham êxito. Voltando à cena e à discussão, esse ritmo bastante acelerado do diálogo entre os dois atores, cansa o publico. Tudo bem que é sabido por quase todos que a velocidade da internet, num geral, é rápida, mas não precisa passar isso através de um ritmo fora do comum nas falas das personagens, não é Fincher?

A película não aparenta ao certo se tem intuito documental ou se é biográfico. Entre idas e vindas entre passado e presente, o estilo de roteiro confunde o telespectador sem que saiba se ele é um documentário ou uma biografia. O que acaba trazendo mais cansaço e chateação durante sua exibição. Diria mesmo que quem segura o filme e faz com que o publico resolva ficar até o seu final, não só apenas pela história da criação da rede social da moda, o Facebook, mas sim falando de algo mais técnico, é mesmo a atuação de Jesse Eisenberg. Ele sim arranca elogios por toda a produção. Por mais que seja baseado em uma história real, e que talvez se pense que não há tanto a se trabalhar um ator para algo que é verídico, mas se o profissional não for muito bom no que faz, sinto muito em dizer, não adianta de nada. Jesse em sua jovialidade transparece muito bem a ironia, sarcasmo, coragem e empreendedorismo que Zuckerberg teve para se lançar no mundo cibernético como criador do Facebook. E é aí que está o bom preparo de um ator. Se Eisenberg não fosse bom em seu trabalho, como ele convenceria ao publico que é realmente o mais jovem bilionário do mundo? E como faria com que o telespectador entrasse em catarse com o conteúdo do filme e se associasse a ele? Ficam aí boas perguntas a serem respondidas por quem assistiu à película.

O ator Armie Hammer, que deu vida aos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, que foram um contraponto ao alto entusiasmo cibernético de Mark, e o chamam para que juntos criem uma rede social para os alunos de Havard. Tem sua atuação louvável, afinal dar vida a dois ao mesmo tempo, não é algo fácil. Porém, ele não arranca bons suspiros por seu trabalho. Ao passo que Andrew Garfield, que interpreta o brasileiro Eduardo Saverin, que é melhor amigo de Mark, fica em segundo lugar pelo seu trabalho. Dando vida ao que se pode dizer “cérebro” do futuro Facebook, e além de ser o real investidor da empreitada, ele auxilia e financia Mark em todas as suas idéias e põe em cheque até que ponto pode ir uma amizade verdadeira e até que ponto isso pode se tornar apenas uma forma de ascensão social.

O dito “queridinho” Justin Timberlake, pessoalmente, não me convence nem como ator, e muito menos como cantor. Mas enfim, vamos à atuação dele. Ele dá vida a Sean Park, criador do programa Napster que dá acesso ao compartilhamento, via internet, de musicas, sem nenhum tipo de cobrança financeira. Ele foi convidado por Mark a fazer parte como colaborador de sua empreitada. Enfim para uma pequena participação na produção, ele até que atingiu as expectativas que talvez o diretor tenha tido sobre sua pessoa. Entretanto, é um papel que não, necessariamente, precisaria ser feito por ele. Outro ator faria muito bem, mesmo que não tivesse tanta experiência de trabalho.

Embora essa produção tenha levado para casa o Globo de Ouro de Melhor Filme de Drama, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora, e, portanto pelo peso que essa premiação tem, faz com que ele seja apontado como um dos favoritos ao Oscar 2011, “The Social Network”, tirando a trilha sonora que chega perto de dar um norte, um rumo, ao filme, pelo fato de contribuir para a catarse do publico em, quem sabe, torcer a favor do herói, ou seja, aumentando ainda mais o clima de tensão para o clímax e depois, para o desfecho, não chamaria atenção para mais nada ali dentro. A narração não cronológica, juntamente com o acelerado ritmo das falas, cansa quem assiste, além de causar uma ansiedade incrível pelo o final e que o telespectador possa, então, sair da sala dos cinemas ou do seu próprio sofá. A direção, embora seja de Fincher, importante diretor de cinema, é angustiante. Você não sabe se presta atenção ao filme ou se olha as legendas para compreendê-lo. Até mesmo para os nativos ou entendedores do inglês, é difícil pensar que nenhum deles saiu do cinema entendendo exatamente todos os diálogos. Sendo mais prático, há uma necessidade terrível de contar ao máximo todos os fatos sobre a história do Facebook, num filme que só tem duas horas de duração. Se quer ser o mais fiel possível, mesmo tendo inventado a tal da namorada do Mark, fizesse um filme mais longo, certo Fincher?

Enfim, “The Social Network” adaptação do livro “The Accidental Billionaires” (Bilionários do Ano) de Ben Mezrich, foi produzido em 2010, com direção de David Fincher, roteiro adaptado de Aaron Sorkin, direção de fotografia de Jeff Cronenweth, direção de arte de Keithi Cunnigham e Curt Beech, trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross, figurinos de Jacqueline West, tem duração aproximada de 120 minutos, incluindo os créditos finais.

Por Ricardo Montalvão

Parasita ou Vírus?

Publicado: 19 de janeiro de 2011 em Espaço do Cineclubista

A Origem de Christoper Nolan

“O que é mais resistente? Um Parasita ou um Vírus? Não, uma Idéia”. Essa frase é o que mais pode sintetizar um dos filmes de ficção científica mais comentado no momento, “A Origem” (Inception), de Christopher Nolan ( Dark Knight e Amnésia), que nesta obra assina como diretor e roteirista. Fazem-se aqui reservas em especiais a Nolan. Diretor de 07 filmes, desde Amnésia, passando por 02 filmes do Batman, o diretor sabe como ninguém atrair multidões ao cinema. Mas Nolan não é um mero diretor, não brinca com o telespectador, oferece uma rede de intrigas complexa que exige máxima concentração (como a disputa de egos entre Batman e Coringa em Dark Knight), em A Origem (Inception – Não sei por que esse título já que Inception não tem nada a ver com a Origem), Nolan surpreende de novo.

A história gira em torno de Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) um ladrão corporativo. Mas não um ladrão comum, ele é especialista em roubar sonhos. Até aí não nos parece nada estranho, já vimos alguns filmes parecidos, a sacada do longa é o processo para se roubar esse sonho. Não é uma atitude isolada, precisa ser bem planejada e calculada. (vou parar por aqui pra deixar àqueles que não assistiram ainda com mais curiosidade).

Com atuações impecáveis do próprio DiCaprio, o filme ainda conta com uma participação mais que especialíssima de Michael Kaine (esse, dispensa qualquer apresentação), Marion Cottilard (uma beleza absurda e uma interpretação beirando a perfeição), o filme ainda tem Gordon-Lewitt (Quem nao assistiu, 500 days of Summer, eu recomendo, Gordon a cada obra que passa se mostra uma promessa excelente nos filmes atuais), Ken Watanabe (aquele mesmo de O Ultimo Samurai que também dispensa apresentações) e a jovem Ellen Paige (Juno, e atenção à personagem dela, ela é a “guia” deste filme, no papel como a “Ariadne”). Convido vocês a lembrarem um pouco da mitologia Grega sobre O labirinto e o Minotauro. Para quem nao sabe – O Minotauro foi morto pelo ateniense Teseu que, se ofereceu ao rei Minus para ser devorado pelo Minotauro e, com a ajuda da princesa Ariadne, escapa do labirinto ajudada por Dédalo e Ícaro com um novelo de lã. Ta bom, Ta bom, eu li demais sobre mitologia grega e egípcia e posso contar essa história do início ao fim mas, vamos deixar isso para outro post.

Quem for assistir vai ter uma leve impressão de se lembrar da saga Matrix, mas a diferença é que a película dos irmãos Wachowski, é mais focada em ação e luta. Não que não haja ação em A Origem, mas aqui o intrincado roteiro de Nolan força o telespectador a prestar atenção a cada cena do filme. É um filme como eu disse, complexo, mas não é difícil ser acompanhado. São praticamente 02h30min de filme do qual você não pára um segundo de prestar atenção e, se tiver a mesma impressão que eu, sai de lá com mais perguntas do que respostas.

Destaco também os efeitos especiais e a trilha sonora. Aliás, uma homenagem à Cottilard e a sua interpretação em Piaf” cantando a musica No, Je ne regrette Rien. Que é cantada em velocidade mais lenta durante as passagens do filme. A Origem é para aficcionados em tecnologia e psicólogos, um prato cheio por levar a cabo diversas inovações tecnológicas quanto a filmagens e as abordagens sobre a teoria dos sonhos num nível bem mais alegórico, mas ainda assim, interessantíssimo.

Vale à pena assisti-lo e revê-lo muitas vezes.

 

Por Rafael Gomes

O Audiovisual em 2011

Publicado: 12 de janeiro de 2011 em Diversos

Boa Noite a todos,

 

Informamos que hoje pela manhã, 11/01/2011, uma comissão representando estudantes e realizadores do audiovisual, formada por Anderson Bruno, presidente da ABD/SE, Marcel Magalhães e Baruch Blumberg deu o primeiro passo em direção ao desenvolvimento programado do audiovisual local para este ano, ao se reunir com o presidente da Fundação de Cultura, Turismo e Esportes de Aracaju, Sr. Waldoilson Leite, para tratar de demandas relativas ao bom funcionamento do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira. Apresentamos uma programação mínima para o funcionamento do NPD Orlando Vieira nos meses dejaneiro, fevereiro e março, meses de férias nas redes públicas de ensino municipal, estadual e federal. De acordo com o presidente da Funcaju, todas as pautas levadas são válidas e necessárias, além disso, ele garantiu as suas realizações dentro do colocado pela comissão, alertou apenas que qualquer contratação e realização só serão possíveis após o dia 24/01. O presidente ainda salientou  o quanto a Funcaju se importa com o Audiovisual, e que o NPD Orlando Vieira é a menina dos olhos do prefeito Edvaldo Nogueira.

 

Apesar de o presidente ter concordado com as demandas e ser o ordenador de despesas, ele nos redirecionou para a coordenação do NPD Orlando Vieira para que estas fossem tratadas através do Núcleo. Com isso, convidamos todos os alunos, realizadores e demais interessados no audiovisual, a relizarmos um planejamento coletivo e participativo da programação do NPD Orlando Vieira para todo o ano de 2011.

 

Amanhã, encaminharemos ofício ao NPD solicitando reunião para o dia 14 de janeiro, sexta-feira às 11h,conforme indicativo da própria presidência da Funcaju.

 

Por fim, informamos que as deliberações geradas nesta reunião de sexta-feira dia 14 de janeiro, serão encaminhadas para a Funcaju,  Prefeitura de Aracaju, como também distribuídas por e-mail a fim de mantermos a transparência e ampla divulgação desta discussão coletiva sobre o uso dos recursos públicos no setor audiovisual.

 

Audiovisual pensando Audiovisual !

 

Anderson Bruno

Presidente da ABD/SE

Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas, secção Sergipe